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Escola e redes sociais: fortaleça a comunicação com os pais

Escola e redes sociais: fortaleça a comunicação com os pais

3 min

Escola e redes sociais: como elas atuam como canal de comunicação com os pais

A sua escola sabe se comunicar? Essa temática foi abordada pelo educador e diretor do Instituto Singularidades, Miguel Thompson, na palestra “Comunicação estratégica da escola em tempos de Whatsapp”.

Afinal, saber se comunicar é uma habilidade essencial para qualquer instituição. Nesse sentido, as redes sociais podem ser ferramentas relevantes para estabelecer e manter um vínculo entre a escola e os responsáveis pelos estudantes. Dessa forma, elas possibilitam um acompanhamento do que acontece em sala de aula e aproximam as famílias da instituição educacional.

Para saber mais sobre a relação entre escola e redes sociais, continue a leitura desse artigo!

Como se comunicar com os pais?

Há várias formas de se estabelecer a comunicação entre as escolas e os responsáveis, como acontece em reuniões bimestrais ou trimestrais. Além disso, também são enviados comunicados por e-mail e pelas redes sociais.

O especialista do Instituto Singularidades explicou, no último dia do Bett Brasil Educar, que é essencial que todos os canais e meios de comunicação estejam alinhados a fim de passar a mesma mensagem e reforçar os valores da instituição.

Segundo Miguel Thompson, “é fundamental que aquilo que a gente produz seja comunicado. A escola peca muito, porque nós temos muitos canais de comunicação e queremos comunicar o que a gente faz bem. Constantemente, produzimos um tipo de valor, um tipo de trabalho que a gente não estrutura em termos de comunicação integrada”.

Quais meios de comunicação a escola pode usar?

As escolas podem utilizar diversas ferramentas para se comunicar com pais, alunos e toda comunidade escolar. As plataformas mais utilizadas são:

  • redes sociais, como WhatsApp, Facebook e Instagram;

  • e-mail;

  • comunicados impressos ou desenvolvidos internamente distribuídos perto da escola, como portão da instituição, mercados e comércios;

  • cartazes e murais expostos no ambiente escolar;

  • comunicados na agenda física do aluno;

  • jornais interativos;

  • podcasts;

  • blogs com conteúdos produzidos pela escola e pelos próprios estudantes;

  • agenda digital escolar.

Quais são as vantagens e as desvantagens do uso das redes sociais para a escola?

Uma das vantagens da relação entre escola e redes sociais é a capacidade de alcançar instantaneamente pessoas de qualquer lugar do mundo. Isso pode ser especialmente útil para otimizar a comunicação com os pais, facilitando o compartilhamento de informações importantes e seu envolvimento no processo educacional.

As redes sociais ainda podem ser utilizadas para criar fóruns de discussão, nos quais os participantes podem trocar ideias e informações. Elas também permitem a criação de grupos colaborativos, nos quais todos podem compartilhar recursos e dados.

Entre as desvantagens está a exposição a possíveis informações falsas, cuja propagação deve ser combatida. Além disso, é preciso ter em mente que o uso excessivo das redes sociais pode distrair os alunos e prejudicar o seu desempenho acadêmico.

Esse fator deve ser trabalhado pela escola e comunicado aos responsáveis para que tenham consciência de que mesmo o acesso às redes da instituição de ensino deve ser controlado.

Ter uma comunicação integrada é fundamental

Estabelecer comunicação integrada é, justamente, saber transmitir a mesma mensagem de forma adaptada em cada canal de comunicação. “A comunicação tem que fazer com que o ruído que corre por aí se transforme em sentido”, explica o especialista.

Antes de tudo, é preciso que educadores e gestores escolares tenham em mente o que eles querem comunicar. Para isso, Miguel Thompson afirma que é preciso saber exatamente o propósito da instituição.

Ele diz: “Qual é o nosso propósito enquanto escola, enquanto educadores? Essa é a nossa força! É colocar o aluno na melhor universidade? Formar um cidadão? Ajudá-lo no autoconhecimento? Formar especialistas? Contribuir para a sociedade? Para que existe essa escola? Você sabe o propósito da sua escola?”.

Uma vez respondida essa pergunta, está estabelecido o ponto de partida. “É isso o que a gente tem que comunicar cotidianamente”. Se, por exemplo, o objetivo da escola é formar cidadãos letrados e críticos, tudo o que for feito nela precisa levar esse objetivo em conta.

“A partir disso, tudo tem que impregnar o seu projeto educativo. As comunicações feitas para os pais, o Projeto Político Pedagógico, o planejamento, o plano de aula... O coordenador que olha o plano de aula tem que entender que vocês [professores] querem formar cidadãos ativos e o conjunto das aulas tem que trazer elementos de cidadão ativo”, explica Thompson.

Leia também: Quais as melhores ações de marketing escolar? Confira 8 dicas!

A importância da reunião de pais

Para além da relação entre a escola e as redes sociais, Thompson destaca a reunião de pais, mesmo que realizada como um evento online, como um grande momento de interação para reforçar os valores e afirma que, para isso, é preciso planejamento.

Sendo assim, antes da reunião, gestores escolares, professores e coordenadores devem desenvolver uma pauta que de alguma forma defenda os valores da instituição ao invés de repassar informações que poderiam ser enviadas por e-mail ou pelas próprias redes sociais.

Já no que diz respeito a questões ambíguas e polêmicas, é preciso que a escola se comunique, chame a comunidade escolar para debate e se posicione de uma forma transparente.

Thompson explica que a reunião de pais pode ajudar não apenas na comunicação com os pais que estão presentes naquele momento, mas também posteriormente, com reforço das informações nas redes sociais: “Reunião de pais é o momento mais importante, é o momento de esclarecer os boatos que acontecem no portão da escola”.

“No buffet infantil, você não tem o menor controle do que vai ser comentado, mas na reunião de pais, é você quem define a pauta. Muitas vezes, a gente tenta fugir desses assuntos na reunião de pais e é deles que a gente tem que falar. Se você explicar bem para os pais, contar o que aconteceu, esses pais é que vão fazer a sua defesa”.

Leia também: Interação escola-família: como promover

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Postagens nas redes sociais

À medida que os objetivos são convertidos em ações e resultados, isso precisa ser comunicado constantemente.

De acordo com o educador, a partir do momento em que os pais entendem e compram aquele projeto, quando eles estiverem na rede do WhatsApp e alguém falar mal da escola, eles vão defendê-la. Mas é preciso que a instituição escolar dê elementos para isso.

“Se vem um pai e fala ‘estou querendo levar o meu filho para colégio tal, o colégio atual está muito ruim e não está fazendo nada’. O seu amigo vai falar ‘imagina, olha o Facebook da escola, lembra que eles estão falando que estão formando cidadãos críticos? Olha esse post, esse post e esse post’. Você está dando elementos para aquele pai que gosta de você fazer a defesa do seu projeto”, explica Miguel Thompson.

Outro ponto importante para as postagens nas redes sociais é que a escola saiba desviar de armadilhas e distrações. “Muitas escolas piram quando são a décima do Enem na região (só que agora não há mais ranking do Enem), mas o cara pira, em vez de vender o valor que você estava vendendo antes, que é a formação de um aluno crítico, que [por exemplo] participou de um congresso e que não estava no Enem, mas que você tem um monte de fotos e registros disso, você simplesmente não comunica isso e um resultado que não é o seu foco aparece e você se desespera e não faz a defesa do seu projeto”.

Por isso, é preciso que a escola aposte em conteúdo que apresente a sua essência e não que seja “publicar por publicar”.

O especialista reforça: “comunicar não é colocar uma foto de um menininho bonitinho com a apostila da sua escola embaixo do braço, isso não comunica nada, você tem que comunicar esses meninos em ação, mostrando de fato o que eles estão fazendo, isso tem que aparecer sempre”.

Nesse sentido, a comunicação integrada exige constantemente a visão do propósito e de como ele está se mostrando na prática, de como está tangível. Quando a escola consegue ter um controle do que é publicado nos seus canais, as chances de ruídos e boatos são menores.

No entanto, é trabalhoso articular todos os canais de comunicação ao mesmo tempo, mas se a instituição estiver preparada, se tiver uma estratégia, essa tarefa é possível.

Como se comunicar com os pais nas redes sociais?

É importante que, na relação entre escola e redes sociais, a primeira tenha controle do que é publicado nos canais de comunicação. Assim, as chances de falsas notícias e rumores são reduzidas.

Para isso, é fundamental que a instituição de ensino tenha uma estratégia bem definida e esteja preparada para articular todos os canais de comunicação ao mesmo tempo.

Baixe gratuitamente: Guia definitivo da Gestão Escolar 2023

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Postagens nas redes sociais

À medida que os objetivos são convertidos em ações e resultados, isso precisa ser comunicado constantemente.

De acordo com o educador, a partir do momento em que os pais entendem e compram aquele projeto, quando eles estiverem na rede do WhatsApp e alguém falar mal da escola, eles vão defendê-la. Mas é preciso que a instituição escolar dê elementos para isso.

“Se vem um pai e fala ‘estou querendo levar o meu filho para colégio tal, o colégio atual está muito ruim e não está fazendo nada’. O seu amigo vai falar ‘imagina, olha o Facebook da escola, lembra que eles estão falando que estão formando cidadãos críticos? Olha esse post, esse post e esse post’. Você está dando elementos para aquele pai que gosta de você fazer a defesa do seu projeto”, explica Miguel Thompson.

Outro ponto importante para as postagens nas redes sociais é que a escola saiba desviar de armadilhas e distrações. “Muitas escolas piram quando são a décima do Enem na região (só que agora não há mais ranking do Enem), mas o cara pira, em vez de vender o valor que você estava vendendo antes, que é a formação de um aluno crítico, que [por exemplo] participou de um congresso e que não estava no Enem, mas que você tem um monte de fotos e registros disso, você simplesmente não comunica isso e um resultado que não é o seu foco aparece e você se desespera e não faz a defesa do seu projeto”.

Por isso, é preciso que a escola aposte em conteúdo que apresente a sua essência e não que seja “publicar por publicar”.

O especialista reforça: “comunicar não é colocar uma foto de um menininho bonitinho com a apostila da sua escola embaixo do braço, isso não comunica nada, você tem que comunicar esses meninos em ação, mostrando de fato o que eles estão fazendo, isso tem que aparecer sempre”.

Nesse sentido, a comunicação integrada exige constantemente a visão do propósito e de como ele está se mostrando na prática, de como está tangível. Quando a escola consegue ter um controle do que é publicado nos seus canais, as chances de ruídos e boatos são menores.

No entanto, é trabalhoso articular todos os canais de comunicação ao mesmo tempo, mas se a instituição estiver preparada, se tiver uma estratégia, essa tarefa é possível.

Como se comunicar com os pais nas redes sociais?

É importante que, na relação entre escola e redes sociais, a primeira tenha controle do que é publicado nos canais de comunicação. Assim, as chances de falsas notícias e rumores são reduzidas.

Para isso, é fundamental que a instituição de ensino tenha uma estratégia bem definida e esteja preparada para articular todos os canais de comunicação ao mesmo tempo.

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