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Tecnologia na Educação Inclusiva: 4 formas de aplicar

Tecnologia na Educação Inclusiva: 4 formas de aplicar

5 min

criança deficiente visual lê livro

Que os recursos tecnológicos são essenciais para a vida cotidiana da atualidade todos nós já sabemos. Afinal, seja para o trabalho ou momentos de lazer, a internet, os computadores, os tablets e, sobretudo, os smartphones fazem cada vez mais parte do dia a dia de pessoas de todas as faixas etárias, mas será que você está usando a tecnologia na educação inclusiva?

A educação inclusiva

Além da alimentação, da saúde, do trabalho, do lazer e da segurança, por exemplo, a educação é um dos principais direitos sociais de todo cidadão, sem exceções. Sendo assim, a educação inclusiva é uma maneira de proporcionar às pessoas com algum tipo de deficiência — que, muitas vezes, acabavam sendo mantidas fora da sala de aula — o acesso ao ensino, assim como ocorre com qualquer outro cidadão.

Antigamente, trazer o deficiente para o ambiente escolar convencional não se tratava de uma tarefa tão simples assim. As opções de adaptação eram mais limitadas e concentravam-se apenas nas possibilidades físicas — como mudanças na infraestrutura —, o que acabava gerando barreiras em grande parte das ações de inclusão como um todo.

Nos dias de hoje, no entanto, a tecnologia surge como uma grande parceira da acessibilidade. Além das mudanças implantadas no ambiente físico escolar, os recursos didáticos e pedagógicos, a comunicação e a informação também são impactados pela tecnologia. Isso permite que cada vez mais pessoas com os mais variados tipos de deficiência tenham, de fato, uma educação de qualidade.

Para que isso aconteça, é preciso contar com o apoio de uma série de ferramentas, projetadas e desenvolvidas especificamente com o intuito de auxiliar nesse trabalho de inclusão.

Como a tecnologia na educação inclusiva pode contribuir para um maior aprendizado

Graças aos recursos tecnológicos, a educação — inclusive de nível superior — é uma realidade certamente mais presente na vida das pessoas com deficiência. No Reino Unido, por exemplo, algumas das ferramentas que vamos abordar a seguir devem obrigatoriamente ser providenciadas por escolas e universidades.

Com a difusão da tecnologia, o exemplo é progressivamente seguido por instituições de ensino espalhadas pelo mundo. Conheça, abaixo, quais são essas soluções e entenda como elas auxiliam na educação inclusiva:

1. Livros digitais

As histórias são, definitivamente, parte importante do processo de aprendizagem das crianças, não é mesmo? Sendo assim, ler e ouvir narrativas juntamente com os colegas deve ser algo acessível àqueles alunos que possuem deficiências. Considerando essa questão, ferramentas como a mesa digital com jogos educativos PlayTable, utilizadas no lazer e no ensino de crianças a partir dos 3 anos de idade, incluíram em suas funções os livros digitais em Libras.

Neles, o tempo da narração, a dinâmica da história e a passagem das imagens estão inteiramente sincronizados com uma interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Atualmente, cerca de 3 mil mesas PlayTable estão espalhadas por todo o país, em escolas públicas, privadas, hospitais e até restaurantes. Excelente exemplo da tecnologia na educação inclusiva, né?

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2. Sites e equipamentos acessíveis

Naturalmente, inúmeras perguntas costumam surgir quando o assunto é acessibilidade online. "Como um cego consegue navegar na internet?" ou "como um tetraplégico utiliza o computador?" são algumas das principais dúvidas de quem ainda não conhece bem o assunto e por isso a tecnologia na educação inclusiva é tão necessária.

A resposta para essas perguntas, ao contrário do que muitos pensam, não é algo complicado. O próprio Windows, por exemplo, conta com um menu de funções de acessibilidade, que pode ser usado por pessoas que possuem deficiências ou até mesmo para uma melhor navegação, em geral. Entre essas funcionalidades, estão:

  • narrador: ou seja, uma voz que lê todo o conteúdo da tela;

  • lupa: com ela, o usuário pode dar zoom no que desejar;

  • legendas ocultas: essa função permite a exibição de legendas no conteúdo da tela. Aqui, a pessoa pode escolher a cor e o tamanho em que elas aparecerão;

  • alto-contraste: para quem tem problemas de visão, o alto-contraste facilita a visualização da tela;

  • mouse: essa função permite que o mouse seja usado por meio do teclado, inclusive o virtual;

  • teclado: o teclado virtual é ainda mais útil para quem tem um dispositivo sensível ao toque.

Já os sites acessíveis são integrados com softwares que reproduzem Libras (para os deficientes auditivos) e códigos que podem ser interpretados por leitores de tela (para os deficientes visuais). Outras funções incluem a legenda nas imagens, a audiodescrição nos vídeos e opções de regulagem de fontes e contraste.

Em um contexto educacional, todas essas ferramentas podem ser utilizadas para a difusão do conteúdo para deficientes visuais e auditivos. Assim, esses alunos conseguem passar pela mesma experiência de aprendizado vivenciada pelo restante da turma.

3. Dicionário digital de Libras

Um grupo de especialistas deficientes auditivos, juntamente com linguistas, lexicólogos (responsáveis pela produção de dicionários) e filólogos (aqueles que estudam uma língua por meio de textos escritos), criou uma ferramenta de tecnologia na educação inclusiva muito interessante.

Trata-se de um dicionário digital, com sinais filmados em movimento, em Libras para português e português para Libras. Ou seja: tanto os usuários de uma linguagem quanto da outra podem utilizá-lo, tomando como partida sua própria língua para entender a fundo o sentido e o contexto dos itens da outra.

A ferramenta, cuja quantidade de acessos aumenta desde sua criação, é uma prova de que alunos, pais e professores estão cada vez mais utilizando a tecnologia como um apoio para o ensino dos deficientes auditivos.

4. Audiodescrição

Desenvolvidos para auxiliar o processo de aprendizagem dos pequenos com deficiência visual, os livros infantis inclusivos, além de considerarem fatores como imagens em alto-relevo — para que a criança cega as perceba pelo tato —, cores e contrastes para estimular aqueles que possuem baixa visão, possuem outra função fundamental: a audiodescrição.

Dessa forma, as obras vêm acompanhadas de um CD (ou audiobook), para aqueles que querem, além de ouvir a descrição das imagens, ouvir o enredo inteiro narrado. Como você pode perceber, a tecnologia abre caminhos para um ensino cada vez mais flexível.

As inovações funcionam como uma das principais aliadas da educação inclusiva — na qual a acessibilidade é um fator determinante para que nenhum estudante fique de fora da escola!

Gostou do nosso conteúdo? Baixe também gratuitamente o Guia do Engajamento Escolar!

2. Sites e equipamentos acessíveis

Naturalmente, inúmeras perguntas costumam surgir quando o assunto é acessibilidade online. "Como um cego consegue navegar na internet?" ou "como um tetraplégico utiliza o computador?" são algumas das principais dúvidas de quem ainda não conhece bem o assunto e por isso a tecnologia na educação inclusiva é tão necessária.

A resposta para essas perguntas, ao contrário do que muitos pensam, não é algo complicado. O próprio Windows, por exemplo, conta com um menu de funções de acessibilidade, que pode ser usado por pessoas que possuem deficiências ou até mesmo para uma melhor navegação, em geral. Entre essas funcionalidades, estão:

  • narrador: ou seja, uma voz que lê todo o conteúdo da tela;

  • lupa: com ela, o usuário pode dar zoom no que desejar;

  • legendas ocultas: essa função permite a exibição de legendas no conteúdo da tela. Aqui, a pessoa pode escolher a cor e o tamanho em que elas aparecerão;

  • alto-contraste: para quem tem problemas de visão, o alto-contraste facilita a visualização da tela;

  • mouse: essa função permite que o mouse seja usado por meio do teclado, inclusive o virtual;

  • teclado: o teclado virtual é ainda mais útil para quem tem um dispositivo sensível ao toque.

Já os sites acessíveis são integrados com softwares que reproduzem Libras (para os deficientes auditivos) e códigos que podem ser interpretados por leitores de tela (para os deficientes visuais). Outras funções incluem a legenda nas imagens, a audiodescrição nos vídeos e opções de regulagem de fontes e contraste.

Em um contexto educacional, todas essas ferramentas podem ser utilizadas para a difusão do conteúdo para deficientes visuais e auditivos. Assim, esses alunos conseguem passar pela mesma experiência de aprendizado vivenciada pelo restante da turma.

3. Dicionário digital de Libras

Um grupo de especialistas deficientes auditivos, juntamente com linguistas, lexicólogos (responsáveis pela produção de dicionários) e filólogos (aqueles que estudam uma língua por meio de textos escritos), criou uma ferramenta de tecnologia na educação inclusiva muito interessante.

Trata-se de um dicionário digital, com sinais filmados em movimento, em Libras para português e português para Libras. Ou seja: tanto os usuários de uma linguagem quanto da outra podem utilizá-lo, tomando como partida sua própria língua para entender a fundo o sentido e o contexto dos itens da outra.

A ferramenta, cuja quantidade de acessos aumenta desde sua criação, é uma prova de que alunos, pais e professores estão cada vez mais utilizando a tecnologia como um apoio para o ensino dos deficientes auditivos.

4. Audiodescrição

Desenvolvidos para auxiliar o processo de aprendizagem dos pequenos com deficiência visual, os livros infantis inclusivos, além de considerarem fatores como imagens em alto-relevo — para que a criança cega as perceba pelo tato —, cores e contrastes para estimular aqueles que possuem baixa visão, possuem outra função fundamental: a audiodescrição.

Dessa forma, as obras vêm acompanhadas de um CD (ou audiobook), para aqueles que querem, além de ouvir a descrição das imagens, ouvir o enredo inteiro narrado. Como você pode perceber, a tecnologia abre caminhos para um ensino cada vez mais flexível.

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