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Educação
Competências socioemocionais: como incentivar autonomia?

Competências socioemocionais: como incentivar autonomia?

10 de julho de 2018
3 min
Post modificado em:
29/9/2021

No modelo de ensino tradicional, o professor era considerado o “detentor do conhecimento” e deveria, portanto, transmiti-lo aos alunos. Os estudantes, por sua vez, tinham a função básica de escutar, memorizar e reproduzir essas informações quando fosse necessário.

Essa metodologia desconsiderava toda e qualquer vivência desses alunos, o que comprometia seu potencial de desenvolvimento de competências socioemocionais. Sabe-se, hoje, que há outras metodologias mais enriquecedoras para o processo de aprendizagem em sala de aula.

Com o professor como mediador da experiência de construção do conhecimento. Inúmeras são as vantagens dessas novas configurações do modelo de ensino, que tornam a aula atrativa e dinâmica. Além de desenvolver alunos mais autônomos com melhores competências socioemocionais.

Um aluno que possui autonomia torna-se um indivíduo pró-ativo, capaz de resolver mais facilmente os problemas - dentro e fora do contexto educacional . Também aprende a ser crítico quanto ao que pensa e produz. Apesar de o modelo tradicional ser, aparentemente, mais cômodo para o educador, estratégias muito simples no cotidiano educacional podem modificar a rotina e a qualidade do aprendizado nas escolas.

5 estratégias para desenvolver competências socioemocionais nos alunos

1) Estimular a leitura

Antes de tudo, todos nós compreendemos a importância da leitura para a vida de qualquer pessoa. Além de informar, ela também forma indivíduos mais críticos e reflexivos, capazes de se posicionar e opinar a respeito dos variados assuntos em pauta na sociedade. Já passou a época que os alunos eram obrigados a ler apenas os clássicos.

Logo, sabemos da importância deles para a construção das noções estilísticas e culturais, mas equilíbrio é importante para o apreço pela leitura ser desenvolvido. Permitir, por exemplo, a oportunidade de escolher uma obra que contemple seu gosto pessoal é fundamental para motivar o aluno a começar e a concluir as leituras.

2) Criar debates

Uma ótima forma de dar continuidade ao que for proposto para leitura é debater sobre os temas que foram expostos naquele livro. O debate proporciona o acesso dos alunos às diferentes visões e interpretações de mundo. Além de estimular sua capacidade de resposta e aperfeiçoar as noções de respeito ao próximo.

Assim, a sala de aula é um ambiente muito apropriado para discutir de forma amistosa e compartilhar experiências, desenvolvendo competências socioemocionais.

3) Dar feedback

O feedback sobre o que o aluno produz ou expõe não deve estar limitado às atividades avaliativas. É fundamental que ele perceba sua relevância para o professor, que o seu pensamento importa e é válido.

Por isso, é essencial que o educador enxergue, de fato, o que tem sido feito em sala pelos estudantes e valorize, de forma particular, cada contribuição. Principalmente por meio de um diálogo direto com cada um, sempre que for possível.

4) Estimular o reconhecimento dos próprios erros

É possível e muito enriquecedor que o professor, em determinadas situações, permita que o aluno assuma o posto de avaliador: uma atividade na qual um colega corrija o trabalho do outro, por exemplo. Essa estratégia aumenta a estima de que ele é conhecedor daquilo que está sendo avaliado.

Posteriormente, ele será mais crítico em relação às suas próprias produções e ações. Sendo capaz, portanto, de aperfeiçoá-las.

5) Pensar em conteúdos a partir do que o aluno manifesta em sala de aula

Dúvidas são muito bem-vindas, elas direcionam o professor quanto à forma como as informações estão sendo processadas e compreendidas pelos alunos. Sempre que possível, é interessante aproveitar as dúvidas (e até mesmo os erros) dos estudantes para desenvolver conteúdos novos.

Mesmo que fuja um pouco do que foi planejado, explorar esses questionamentos é uma forma de construir conhecimentos de forma proficiente. A escola deve ser um espaço acolhedor, valorizador e preocupado em aumentar os níveis de criticidade e autonomia dos alunos. Para isso, renovar as estratégias e inovar é imprescindível.

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