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Projetos de leitura são excelentes para estimular e incentivar a leitura nos alunos de forma mais lúdica e descontraída. Conversamos com a professora Daniela Botti, vencedora do projeto de leitura Festival de Arte Digital, realizado pela Árvore, para entender melhor como é participar de um evento desses na prática. Confira!
1. Como foi para você participar do projeto de leitura: Festival de Arte Digital?
Desde criança amo ler. Acredito que a página de um livro é a melhor maneira de eternizar uma história e compartilhá-la. Como professora, sei que o livro é um grande aliado à Educação e traz benefícios. Por isso, em 2020, iniciei o projeto “Ficar sem ler? Deus me LIVRO!” e os alunos estavam bem engajados. De repente, o mundo parou por conta da pandemia, mas a leitura tinha que continuar.
Foi então, tentando achar uma maneira para que os meus “pequenos gigantes” leitores continuassem com acesso aos livros de forma segura e mantivessem o hábito da leitura, que encontrei o Festival de Arte Digital. Ali, encontrei a solução que eu tanto procurava. Fiquei muito feliz por participar do concurso promovido pela Árvore, principalmente porque, além de desenvolver a competência leitora das crianças, foi um jeito de entretê-las naquele momento difícil e estar próxima delas, mesmo com o distanciamento social.
2. Quais foram os pontos positivos da participação? Para você e para os alunos?
Foram muitos os pontos positivos. Primeiramente, a leitura estimula a criatividade, reduz o estresse, incita diferentes partes do cérebro, melhora o conhecimento, evolui a escrita, desenvolve o pensamento crítico e favorece a empatia.
Além disso, neste período de pandemia, as páginas envolventes do livro, são excelentes companhias, inclusive refúgio e acalento para os corações aflitos. Acho que mais do que estimular o gosto pela leitura, a partir da valorização da autonomia e da criatividade, o Festival de Arte Digital foi um jeito carinhoso de cuidar também do lado emocional das crianças, das famílias e dos professores.
Por fim, na plataforma havia muitos títulos disponíveis e com temas diversificados. Quando eu selecionava um livro para ler com os alunos, planejava uma aula que favorecesse tanto o pensar quanto o sentir e fazer. Assim, buscando promover uma aula mais ativa e acolhedora. Pais relataram que seus filhos estavam mais motivados e aprendendo, o que os deixava mais tranquilos em relação à Educação no período de quarentena. Desta forma, a Árvore Livros foi um feliz encontro na minha trajetória profissional. Foi o instrumento ideal para despertar a imaginação das crianças de modo significativo.
3. Quais desafios foram encontrados ao longo do projeto?
Tive alguns desafios ao longo do caminho, um deles era a participação das crianças nas aulas no início da pandemia. Por conta do ensino remoto, alguns alunos não eram assíduos, mas a situação foi mudando conforme os resultados positivos foram surgindo.
Outro desafio era a leitura “solitária”, já que todos estavam em casa, sem o compartilhamento instantâneo que havia antes. Por isso, montamos um chat de clube da leitura, que foi uma importante ferramenta de apoio e disseminação dos livros, dos novos conhecimentos.
Além disso, na plataforma da Árvore Livros, há a possibilidade de fazer indicações, o que utilizamos bastante também. Receber uma indicação de leitura era como ganhar um presente, a criança sabia que alguém tinha pensado nela e queria compartilhar boas histórias.