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Escrita
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Escrever um livro é sempre uma experiência marcante. Para os estudantes do SESI, essa vivência ganhou um novo significado após a implementação do Criar, solução de escrita criativa com apoio de inteligência artificial que coloca os alunos no centro do processo de autoria.
Nas escolas da rede - uma na rede Fiema e outra Fiemg -, a iniciativa não apenas ampliou o interesse pela escrita, ela mudou a relação dos estudantes com a leitura, com a imaginação e com eles mesmos.
Um mergulho real no processo de criação
Logo no início do projeto, a equipe da Rede de escolas SESI Betim percebeu um envolvimento espontâneo e crescente dos estudantes. A professora Raquel, responsável por conduzir o projeto em sala, descreve o impacto com muita animação:
“Os alunos mergulharam no universo da criação de livros pela plataforma Árvore Livros e foi encantador ver o entusiasmo deles. Os olhos brilhavam enquanto digitavam no notebook, explorando a imaginação com o apoio da inteligência artificial.”
Para ela, cada etapa, da ideia inicial ao texto final, foi muito especial:
“Cada ideia, cada palavra, era construída com empenho e criatividade, e a alegria de ver o livro ficar pronto foi simplesmente contagiante! Uma vivência que uniu tecnologia, escrita e emoção.”
Essa combinação entre tecnologia e autoria foi o grande ponto de virada: quando perceberam que conseguiam criar suas próprias narrativas, os estudantes passaram a se engajar com muito mais profundidade.
O impacto na qualidade da escrita
No SESI Betim (MG), o bibliotecário Celso de Assis acompanhou de perto as turmas e relatou mudanças significativas:
“Participar do programa Criar transformou muito a forma como nossos alunos se relacionam com a escrita. O ambiente acolhedor, colaborativo, dinâmico e com atividades práticas aumentou o engajamento de todos. É notório um salto na qualidade dos textos: hoje eles usam argumentos mais estruturados e vocabulário mais rico, com falas mais precisas e cheias de entusiasmo.”
O desenvolvimento não aconteceu apenas na escrita. A experiência também fortaleceu o olhar crítico e a maturidade leitora.
Um novo hobby: a leitura como hábito
Um dos efeitos mais celebrados pela equipe foi a mudança no comportamento dos alunos dentro da biblioteca:
“Ler passou a ser motivo de alegria e diversão. Hoje eles não contam páginas; levam livros mais robustos e de qualidade. As escolhas estão bem mais criteriosas.”
Celso ainda reforça que o Criar despertou nos alunos um novo tipo de relação com os livros:
“Vejo uma leitura mais séria e cheia de entusiasmo. É muito bom, este trabalho é lindo demais, sigo apaixonado. Nos próximos, vou escrever o meu livro.”
O entusiasmo dos educadores mostra como a cultura da escrita e da leitura passou a reverberar por toda a comunidade escolar.
A visão da gestão pedagógica
Além da sala de aula e da biblioteca, o Criar também se destacou na perspectiva de gestão e acompanhamento pedagógico.
O educador Ezequiel, coordenador pedagógico da Escola SESI Bacabal (MA), reforça como a parceria e o suporte da equipe do Criar foram decisivos para o sucesso do projeto:
“Um dos pontos principais que nós, enquanto escola SESI, admiramos em vocês é a rápida resposta, de estar junto, de tirar dúvidas e resolver problemas. Isso torna todos os processos mais leves e muito mais seguros na realização do nosso projeto.”
Ele destaca como essa presença faz diferença na mobilização da comunidade escolar:
“Ver a participação de todos, o engajamento dos professores e dos alunos na criação dos livros junto com o suporte de vocês… isso faz total diferença para a realização de todas as ações.”
Ezequiel também chamou atenção para algo essencial: a segurança e a consciência no uso da tecnologia.
“Os alunos se sentem seguros para manusear a plataforma e utilizá-la de forma consciente. O Criar mostra que o celular, o tablet ou o computador podem ser usados para despertar imaginação e criar qualquer história. Isso transforma completamente a relação deles com a leitura e escrita.”
Ele finaliza ressaltando a importância dessa jornada para a escola:
“Essa é a nossa percepção enquanto SESI Bacabal. Vocês estão de parabéns, e o nosso desejo é continuar junto com vocês!”
Por que o Criar funcionou tão bem no SESI?
Observando o que toda a comunidade escolar viveu e compartilhou ao longo da implementação do projeto, é possível perceber que alguns elementos se destacam e explicam o impacto do Criar na rotina da escola.
Autonomia criativa e fortalecimento da autoestima: alunos mais confiantes e protagonistas do processo.
Uso responsável e pedagógico da IA: tecnologia atuando como apoio, não substituição.
Integração com o cotidiano da escola: bibliotecas e salas de aula trabalharam juntas.
Engajamento genuíno: a emoção de ver o próprio livro pronto reforçou o sentido da aprendizagem.
O resultado final? Um ciclo que merece ser comemorado: quanto mais escrevem, mais leem; quanto mais leem, mais querem escrever.
Uma experiência que fica para sempre
Do brilho nos olhos à maturidade textual, o Criar se firmou como uma experiência completa: emocional, criativa e formativa. Como sintetiza a professora Raquel:
“Mostrar que aprender pode ser, sim, uma linda aventura.”
Na Rede SESI, essa aventura já virou história, em muitos sentidos. E ainda tem muito mais por aí.




